Textos Para Reflexão






 
                              
   
   




SABER OUVIR: UM INSTRUMENTO DE REDUÇÃO DE ESTRESSE
   O ato de saber ouvir é um dos ingredientes mais importantes do sucesso em, virtualmente, todos os aspectos da vida – pessoais e profissionais. Infelizmente para a maioria de nós é também uma das grandes fraquezas. Contudo, um pequeno aprimoramento na nossa capacidade de ouvir pode render enormes dividendos sob a forma de melhores relacionamentos, um melhor desempenho e até mesmo como redução de estresse!
   Pare um momento para refletir sobre a sua capacidade de ouvir no trabalho. Você realmente ouve seus colegas ? Deixa que eles terminem seus pensamentos antes da sua vez de falar ? Você às vezes conclui as frases de outras pessoas ? Nas reuniões, é paciente e sensível – ou impaciente e nervoso ? Você permite que as palavras dos outros calem fundo, ou acredita que sabe o que a pessoa está tentando dizer e, portanto, se adianta ? O simples fato de fazer essas perguntas a si mesmo pode ser muito útil. A maioria das pessoas admite que, pelo menos durante parte do tempo, sua capacidade de ouvir poderia ser aprimorada.
   Há uma grande variedade de motivos que nos levam a considerar o ato de saber ouvir uma excelente técnica redutora de estresse. Em primeiro lugar, as pessoas que sabem ouvir são altamente respeitadas e procuradas. Os ouvintes verdadeiramente excelentes são tão raros que o fato de ficar perto de um deles é muito agradável e faz com que as pessoas sintam-se especiais. Uma vez que os ouvintes eficientes são amados pelas pessoas com quem trabalham (e por aquelas com quem vivem), eles evitam muitos dos principais aspectos estressantes do trabalho – punhaladas pelas costas, ressentimento, sabotagem e má vontade. Bons ouvintes também são boa companhia, de modo que, de uma maneira bastante natural, as pessoas querem se oferecer para ajudá-los.  É provável, portanto, que ao se tornar um ouvinte melhor, muitas pessoas ao seu redor lhe ofereçam ajuda. As pessoas tendem a ser leais aos bons ouvintes porque sentem que são reconhecidas e respeitadas.
   Saber ouvir ajuda você a compreender logo de cara o que as pessoas estão dizendo, permitindo, assim, que você evite muitos enganos e mal-entendidos que, como você sabe, podem ser muito estressantes. Se você perguntar às pessoas o que costuma deixá-las zangadas, a resposta "não prestarem atenção no que estou dizendo" certamente encabeçar a lista de muitas delas. Assim, dar mais atenção ao que os outros dizem também ajuda você a evitar muitos, se não a maioria, dos conflitos interpessoais.    Finalmente, saber ouvir poupa muito tempo, porque ajuda você a eliminar erros descuidados. As instruções e preocupações alheias tornam-se claras como cristal, ajudando a evitar erros e atrasos desnecessários.
   Esta é uma das poderosas estratégias capazes de gerar resultados imediatos e significativos. Você poder ter trabalhar nela um pouco, mas, se o fizer, há de valer a pena. As pessoas com quem trabalha podem não conseguir identificar exatamente o que mudou em seu procedimento, mas sem dúvida notarão uma diferença no próprio comportamento quando estiverem perto de você ou falando com você. E, além de ser mais apreciado e admirado, você também perceberá que ficou mais calmo e mais tranqüilo.
Ouça muito!!! Colabore para aprimorar o seu relacionamento pessoal e profissional, além de diminuir seu estresse do dia a dia!
(Texto extraído e adaptado do Livro: Não faça tempestade em copo d'água) Adaptado por Magali Guilherme Fernandes CRP 06 / 38056-3



ENTRE PARA O MEU NOVO CLUBE, "GDEH"
   Até agora, o mundo dos negócios era dividido basicamente em dois clubes. De longe, o clube mais popular era o clube "GDES", ou "Graças a Deus é Sexta-Feira". Para ser um membro deste clube, toda a sua atenção deve estar voltada para o fim de semana. Os membros pensam, antecipam e esperam pelas sextas-feiras para que possam sair do trabalho. A maioria dos membros deste clube é altamente estressada, já que no dia seguinte eles precisam voltar ao trabalho.
   O outro clube de negócios é substancialmente menor mas, de certa forma, seus membros são mais dedicados. Este é chamado de "GDESF" (Graças a Deus é Segunda-Feira). Estes membros costumam ser workaholics – não suportam fins de semana porque ficam longe do trabalho! São também altamente estressados porque, embora geralmente haja cinco dias da semana para se preocuparem com o trabalho, há sempre aquele maldito fim de semana que fica no caminho. O dia mais difícil da semana costuma ser a sexta-feira, porque significa que o membro se ausentará do trabalho durante alguns dias. Eles podem até tentar trabalhar nos fins de semana, mas as exigências familiares acabam interferindo. Nem é preciso dizer que os membros dos dois clubes acham que os membros do "outro clube" são completamente malucos!
   Estou convidando você para fazer parte de um clube alternativo. Minha esperança é que juntos possamos chegar a uma participação de 100 por cento. Na verdade, gostaria de tirar os outros dois clubes do negócio! Este novo clube se chama "GDEH" (Graças a Deus é Hoje). Os membros deste clube ficam felizes durante os sete dias da semana porque compreendem que cada dia é único, e traz consigo dádivas diferentes. São pessoas felizes por estarem vivas; são felizes com suas bênçãos e esperam que cada dia seja cheio de beleza, surpresas e oportunidades.
   Não existem requisitos para unir-se ao clube "GDEH", a não ser o desejo de melhorar a qualidade de vida e de apreciar em vez de lamentar cada dia. Os membros deste clube compreendem que é inútil desejar que qualquer dia seja diferente. Eles sabem que as segundas-feiras não se importam se você gosta ou não delas – elas simplesmente continuam sendo segundas-feiras. Do mesmo modo, as sextas-feiras continuarão chegando a cada sete dias, quer você queira quer não. Cada um de nós é que deve tornar cada dia o mais especial possível. A intensidade de desejo não fará a menor diferença.
   Por mais simples que pareça, o desejo de participar deste clube pode fazer uma diferença substancial na postura que você assume no trabalho, ou em toda a sua vida. Simplesmente pense: se você despertar todos os dias da semana com esta atitude, "estou feliz porque hoje é hoje" ou "vou tornar este dia o mais positivo e maravilhoso que puder", ficará surpreso com a redução do seu nível de estresse. Esta simples mudança de atitude é extremamente valiosa para alcançar vivências mais positivas tanto na vida quanto no trabalho.
(Texto extraído e adaptado do Livro: "Não faça tempestade em copo d'água") Adaptado por Magali Guilherme Fernandes CRP 06 / 38056-3
   Aproveite cada dia de sua vida, sem ficar antecipando os dias que vem pela frente, que faz com que se estresse e deixe de aproveitar o que tem de melhor em cada experiência ou vivência do HOJE, do PRESENTE.
   Aproveite muito cada dia de suas vidas, todas as oportunidades, desafios e tudo o que o mundo puder lhe oferecer!!!



TOLERÂNCIA – A CONSTRUÇÃO DA PAZ
   A maioria dos conflitos que encontramos são originados em situações de intolerância mútua, pois a vida em sociedade, em família ou em qualquer trabalho, seja este em equipe ou não, exigem o exercício constante de tolerância. Tolerar é desculpar, admitir e respeitar as idéias contrárias, conseguindo emitir a sua opinião, sem impor a própria vontade aos demais.    Ser tolerante é aceitar, admitir e respeitar os modos de pensar, agir e sentir das outras pessoas que, quase sempre, diferem dos meus. Não é suportar com indiferença, mas é ter respeito e entender o outro como eu gostaria que ele me entendesse. Todavia, para isso é preciso ser empático, ou seja, ter a capacidade de imaginar-se dentro das situações alheias para entender o que está acontecendo, é conseguir reconhecer os sentimentos das experiências vividas por outras pessoas.    Ser tolerante não significa deixar que os outros nos façam de bobos, aceitando tudo e encobrindo todas as falhas, é saber corrigir, orientar, alertar, mostrar um caminho e a verdade, sem soberba ou radicalismo. Podemos tomar atitudes que deixam claras nossas posições, sem ofender ou ser intransigente, muito menos sem ficar em cima do muro, agindo de forma mascarada ou hipócrita. Por exemplo, posso ser intolerante com a mentira e a desonestidade, entretanto não preciso ser cruel com o mentiroso.
   A tolerância não implica em abrir mão dos próprios princípios, valores, cultura, crenças e hábitos. Ao contrário, a pessoa que está convicta de seus valores tem mais capacidade de compreender e tolerar as peculiaridades de cada um, e até mesmo a ignorância dos outros. O intolerante, em geral, é um frustrado, inseguro, infeliz ou invejoso, que não suporta o confronto com as diferenças, sendo que isso o torna ainda mais exigente e rígido com os demais, e consigo mesmo.
   Os excessos nunca são bem vindos, para ser tolerante é preciso avaliar e compreender, usando de sabedoria para descobrir quais as circunstâncias ou até que ponto pode-se tolerar o outro, sem ser permissivo ou omisso em demasia, já que a displicência e a omissão são apenas um sinal de descaso e irresponsabilidade.
   Saber trabalhar com a tolerância e estabelecer limites implica em vários fatores, podemos dizer que um dos principais é o de conseguir lidar com o sentimento da frustração. Como por exemplo, nas situações que impõem restrições ou limites, pode-se ocorrer sentimentos de raiva, contrariedade ou ódio, que variam de pessoa para pessoa, já que a forma de suportar cada um deles foi estruturada nas experiências que adquiriram quando criança.
   Assim, ser tolerante e delimitar limites é um processo lento e bastante trabalhoso, que implicará muitas renúncias. Para ninguém é fácil abandonar algo conhecido e prazeroso, Freud já descrevia esse processo dizendo que o aparelho mental é regido pelo princípio de prazer/desprazer e pelo princípio da realidade.
   Desse modo, no primeiro predomina a busca do prazer a qualquer custo, mesmo que seja para temporariamente se ver livre de qualquer desconforto. No segundo, o que se considera é a realidade, e pode-se contar com a possibilidade de antecipar a ação através do pensamento, expressando-o através de palavras, porém este implica numa maior tolerância com relação ao seu próprio desconforto. Ex.: Colega de trabalho chegou mal humorado e não disse nem "Bom dia!". Se a pessoa seguir seu    Princípio do Prazer, não falará com ele o restante do dia e até mesmo da semana, pois a "cara feia" dele incomoda. Se seguir seu Princípio da Realidade, esperará um tempo e até a hora do almoço irá perguntar "Está tudo bem?, Aconteceu alguma coisa?".
Para um convívio sadio é fundamental que saibamos aceitar os limites e as frustrações da vida, considerando os aspectos da realidade, mesmo que muitas vezes o pensar seja uma atividade bastante complexa, que exige o confronto com obstáculos e dificuldades, pois só a partir daí, encontraremos novas soluções e alternativas.
   Através das diversas vivências seremos fortalecidos, e alcançaremos a essência da tolerância, que nos possibilitará a liberdade e nos abrirá diversos caminhos para as realizações.    Para exercitar os limites e a tolerância de modo eficaz, procure conhecer-se a si mesmo, perceber quais são os seus limites, sentimentos e frustrações. Depois disto, use de sensibilidade e empatia para com as pessoas com as quais se relaciona, seja no trabalho, na família ou na sociedade em geral.

Baseado nos textos das autoras: Maria Helena Brito Izzo Maria Tereza Maldonado Miriam Altman Adaptado por: Vanessa C. Silva CRP 06/67691

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